02/mai/2014...

(Foto: Dino Santos/CUT).
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CUT, CSB e CTB avaliam positivamente discurso da presidenta
CUT, CSB e CTB avaliam positivamente discurso da presidenta
1º de Maio no Vale do Anhangabaú
Divulgado em rede nacional de rádio e TV na noite da última 4ª feira (30.04), o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff sobre o 1º de Maio, Dia Mundial do Trabalhador foi muito bem recebido pelas lideranças sindicais do país. Os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Neto analisaram a fala da presidenta durante o ato unitário promovido pelas três entidades no Vale do Anhangabaú, na capital paulista, nesta 5ª feira (ontem).
Para Freitas, trata-se do mais importante pronunciamento da presidenta feito ate agora. “Ela deixou claro o campo em que atua”, sintetizou o cutista ao destacar a compreensão da chefe do governo, de “entender que a tabela do Imposto de Renda (IR) é voraz com os trabalhadores”. No pronunciamento em rede a presidenta anunciou a correção da tabela, reivindicação do setor que vem sendo feita já há alguns anos.
“Algumas de nossas pautas foram atendidas. Faltam a redução da jornada e o fim do fator previdenciário”, apontou. Ele também enfatizou que a presidenta demonstrou que existem dois projetos de Brasil: “o dela é o do desenvolvimento e o de Aécio (Neves) e Eduardo Campos, o do atraso”.
Mudanças não acontecem gratuitamente. É preciso pressionar o Congresso
O reconhecimento do compromisso do governo Dilma com o trabalhador foi reforçado pelo presidente da CSB, Antônio Neto, ao lembrar: nos “governos anteriores, em que pese a inflação alta, nunca corrigiram a tabela”. Ele também alertou os trabalhadores para o conservadorismo das outras candidaturas: “Seus teóricos são contrários (a políticas sociais). São economistas privatistas e neoliberais.”
Adilson Araújo, presidente da CTB, ressaltou o “ânimo” dado pela presidenta para que o movimento sindical continue pressionando o Legislativo. “Esse pronunciamento precisa ser materializado na prática. O governo dá uma sinalização importante. Mas as coisas não vão acontecer gratuitamente. Não tem sido assim”, alertou Araújo.
Não deixem de ler, em Nossos Convidados, o artigo de Vagner Freitas publicado na Folha de S. Paulo neste 1º de Maio. Sob o título “Não vamos permitir o retrocesso“, Freitas reafirma a necessidade de se manter as conquistas e aprofundar o “processo de recuperação das dívidas que o país ainda tem com os trabalhadores”.
(Foto: Dino Santos/CUT).
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