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domingo, 3 de março de 2013

Presidente sírio se diz disposto a falar com a oposição

Presidente sírio se diz disposto a falar com a oposição - Mundo - Correio Braziliense


Presidente sírio se diz disposto a falar com a oposiçãoApesar da trégua, Bashar al-Assad excluiu possibilidade de deixar o poder


Publicação: 03/03/2013 08:49 Atualização: 03/03/2013 09:08

Entrevista foi concedida ao jornal Sunday Times deste domingo (SANA)
Entrevista foi concedida ao jornal Sunday Times deste domingo
O presidente sírio Bashar al-Assad se declarou disposto a negociar co a oposição não-armada, mas excluiu deixar o poder, em entrevista ao jornal Sunday Times deste domingo.


"Nós estamos prontos a negociar com todo o mundo e com os militantes que depuserem as armas", garantiu Bashar al-Assad na entrevista concedida na semana passada em sua residência em Damasco. "Nós podemos começar um diálogo com a oposição, mas não vamos dialogar com os terroristas", enfatizou.



No final de fevereiro, em uma visita a Moscou, seu ministro das Relações Exteriores, Walid al-Mouallem, afirmou pela primeira vez que o diálogo com os rebeldes armados poderia acabar com o conflito que já matou, segundo a ONU, mais de 70.000 pessoas em dois anos.



Mas os rebeldes rejeitaram qualquer negociação antes da demissão do chefe de Estado. Uma possibilidade que o presidente sírio mais uma vez negou veementemente. "Nenhum patriota pode pensar em viver em desonra em seu país. Eu sou como todos os patriotas sírios", afirmou. Deixar o poder não resolverá a crise, acrescentou.



"Se este argumento fosse correto, minha partida colocaria fim aos confrontos. Isso é obviamente absurdo, como testemunha os recentes acontecimentos na Líbia, no Iêmen e no Egito", esclareceu. Ele também acusou o governo britânico de querer armar os "terroristas" da Síria, como se refere aos rebeldes.


"Como podemos esperar que a violência se reduza quando querem enviar equipamentos militares ao terroristas, sem tentar facilitar o diálogo entre os sírios", questionou o presidente.



"Para ser franco, a Grã-Bretanha teve um papel claramente não construtivo em vários assuntos. E isto durante décadas, durante séculos, dirijam alguns. Eu falo da percepção que temos em nossa região", assinalou.



"O problema com este governo é que sua retórica vaga e imatura não faz senão enfatizar esta tradição de hegemonia agressiva", acrescentou.



O governo do primeiro-ministro britânico David Cameron se declarou a favor de aumentar a ajuda aos rebeldes sírios e de uma suspensão do embargo da União Europeia sobre as armas.






Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia decidiram em meados de fevereiro prolongar o regime de sanções contra a Síria e autorizar um apoio maior à oposição, mas sem se pronunciar sobre a suspensão do embargo sobre as armas.



Na entrevista ao Sunday Times, Bashar Al Assad afirma ainda que Londres não tem direito de desempenhar um papel construtivo na crise síria. "Não esperamos que um piromaníaco seja bombeiro", ironizou.



Na véspera, a ONU se declarou disposta a facilitar um diálogo entre o governo e a oposição da Síria, de acordo com um comunicado conjunto do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e o mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, emitida depois de uma reunião na Suíça.



"As Nações Unidas acolherão calorosamente e estão dispostas a facilitar um diálogo entre uma delegação sólida e representativa da oposição e uma delegação que conte com plenos poderes do governo sírio, diálogo que poderá ser realizado segundo uma agenda estabelecida", indicaram os dois funcionários.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Primavera Árabe. Turquia acusa Síria de minar fronteiras, refugiados chegam a dez mil...


Oriente Médio | 20/02/2012 08:36

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Turquia acusa Síria de minar fronteiras

Operação do regime de Assad seria para impedir a fuga de civis

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Getty Images
Protestos na Síria
Número de refugiados sírios nos acampamentos do sul da Turquia se aproxima dos 10 mil
Ancara - A Turquia afirmou que o regime de Bashar al Assad na Síria minou as fronteiras para impedir a fuga de civis, uma operação que pode se estender também para a fronteira turca.
O jornal turco "Hürriyet" disse nesta segunda-feira que o ministro turco de Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, incluirá esta informação no dossiê que apresentará na Conferência de Países Amigos da Síria, que acontecerá na Tunísia na próxima sexta-feira.
Segundo o relatório, o regime de Assad já minou a fronteira da Síria com a Jordânia e com o Líbano, e pode ter feito o mesmo com a turca.
A publicação acrescenta que o número de sírios que fogem para a Turquia voltou a aumentar na última semana, e que os refugiados sírios nos acampamentos do sul do país já se aproximam dos 10 mil.
O número tinha caído até os 7 mil em novembro, mas desde então aumenta de forma progressiva.
Segundo o jornal turco, o dossiê de Davutoglu indica que a morte de 40 a 50 pessoas por dia nas mãos do regime de Assad já se transformou em uma rotina, e o mundo se acostumou com a situação.
"Isto tem que mudar. A comunidade internacional não sabe o que faria se o regime começasse a matar de 400 a 500 pessoas por dia. Não há nenhuma decisão", diz uma frase do dossiê citada pelo jornal.
"É uma situação muito perigosa para o povo sírio: para onde escaparão as pessoas se começarem massacres ainda maiores?", pergunta o relatório, segundo o "Hürriyet".

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Guerra Fria (nova), no Conselho de Segurança da ONU, Rússia e China vetam pela 2ª vez resolução contra repressão na Síria...


ONU | 04/02/2012 17:10

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Rússia e China vetam pela 2ª vez resolução sobre a Síria

No Conselho de Segurança da ONU, 13 países votaram a favor do projeto de resolução contra a repressão na Síria

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Wikimedia Commons
Bandeiras na entrada do prédio da ONU
Bandeiras na entrada do prédio da ONU
Nova York - Rússia e China vetaram neste sábado pela segunda vez no Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução que condena a repressão na Síria e que era apoiado pelos demais países do principal organismo de decisão das Nações Unidas.
O novo veto sino-russo ocorre depois de a oposição síria informar a morte de mais de 230 civis na madrugada de sexta para sábado como consequência dos bombardeios à cidade de Homs.
Treze países votaram a favor do projeto proposto pelos países árabes e europeus, que apoiam um plano da Liga Árabe para assegurar uma transição para a democracia na Síria.
Mas Rússia e China (que ocupam duas das cinco vagas permanentes com direito a veto no Conselho) voltaram a votar contra o texto, como haviam feito em 5 de outubro.
O embaixador francês na ONU, Gérard Araud, denunciou este "duplo veto", e fez alusão a um "dia triste para este Conselho, para os sírios e para os amigos da democracia".
O embaixador russo na ONU informou neste sábado que o projeto de resolução contra a repressão na Síria, vetado por seu país no Conselho de Segurança, era "desequilibrado" e acusou as potências ocidentais de buscar unicamente uma mudança de regime em Damasco.
A resolução proposta por países árabes e europeus "mandava um sinal desequilibrado às partes na Síria", afirmou o embaixador Vitaly Churkin, acrescentando que as potências ocidentais estavam "pedindo uma mudança de regime e para levar a oposição ao poder".
O novo projeto de resolução, que substitui outro mais duro, descartado de imediato pela Rússia, não pedia explicitamente que o presidente Bashar al Assad deixasse o poder.
No entanto, as concessões incluídas continuaram sendo insuficientes para a Rússia, tradicional aliado do regime de Damasco, e seu chanceler, Serguei Lavrov, havia afirmado antes da reunião em Nova York que submetê-lo à votação provocaria um "escândalo".
Depois de dez meses de violência na Síria em que, segundo a ONU, morreram mais de 5.400 pessoas, a comunidade internacional não consegue chegar a um acordo para deter a repressão no país.

Guerra Fria (nova): Rússia exigiu que a ONU condene as ações dos militares rebeldes...


Regime sírio | 04/02/2012 09:12

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Rússia exige que resolução sobre a Síria condene violência rebelde

O ministro das Relações Exteriores russo exigiu que a ONU condene as ações dos militares rebeldes

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Yuri Kadobnov/AFP
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov
Munique - O ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, exigiu neste sábado que a resolução do Conselho de Segurança da ONU condene também a violência dos militares rebeldes para poder aprová-la.
Suas declarações foram dadas durante o segundo dia da Conferência de Segurança de Munique (MSC), o 'Davos' de política externa e Defesa, que até domingo reúne dezenas de ministros, militares, empresários e especialistas da área de mais de 70 países.
'A proposta de resolução condena a violência do Exército sírio, mas deve condenar também a violência exercida pelos militares rebeldes', afirmou Lavrov, que criticou a atuação do Exército Livre Sírio (ELS).
O chanceler russo indicou que na minuta de resolução que está sendo estudada em Nova York são detalhadas 'reivindicações muito específicas' para o regime de Bashar Al Assad, mas não para os militares rebeldes que também recorrem à violência contra civis e edifícios governamentais.
Além disso, Lavrov considerou que também é preciso modificar na resolução o plano indicado para desenvolver o denominado 'diálogo nacional', que segue o calendário proposto pela Liga Árabe, ao considerar que é não adequado e sua aplicação é difícil.
'Não é que esta resolução não tenha futuro. Mas devemos modificar estes dois problemas', acrescentou.
O ministro também desdenhou das críticas contra a Rússia por bloquear o aumento da pressão internacional contra o regime sírio no Conselho de Segurança, após dez meses de protestos e cerca de 6 mil mortes, segundo os cálculos das Nações Unidas.
'Não somos amigos nem aliados de Assad. Nós apoiamos a chamada por mudança do povo sírio', declarou Lavrov, que em seguida falou dos conceitos de não ingerência em assuntos internos e de diálogo sem requisitos prévios.
Além disso, Lavrov lembrou que a Rússia apresentou uma minuta de resolução sobre a Síria em dezembro, mas que foi rejeitada por alguns membros do Conselho de Segurança, que começaram a trabalhar em uma nova liderados pela França.
A agenda desta edição da MSC, uma iniciativa privada com 48 anos de trajetória, está centrada no programa nuclear iraniano, a revolução síria, o conflito entre israelenses e palestinos, a segurança energética global, e a posição da Europa no contexto internacional do ponto de vista da crise e da decolagem asiática capitaneada pela China.
Além de Lavrov, a reunião conta neste ano com a presença da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, e os ministros das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, Alemanha, Guido Westerwelle e Espanha, José Manuel García-Margallo, entre outros.