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sábado, 1 de julho de 2017

A política de quem não faz política: absolvido preso, delator solto (Bob Fernandes)

Postagem no Abertura Mundo Jurídico em 01/jul/2017...

A política de quem não faz política: absolvido preso, delator solto. Por Bob Fernandes

bpbpolitica
O comentário de Bob Fernandes, ontem, no Jornal da Gazeta, é a versão modernizada do Canto de Ossanha, de Toquinho e Vinícius de Moraes, que há mais de 50 anos nos ensinava: O homem que diz sou/Não é!/Porque quem é mesmo não diz.
Pois é política, muita política, que fazem nossos “gestores”, procuradores e juízes fazem o tempo todo, sob o manto do “técnico-jurídico”. Mas é política, política como a definem oS dicionários: ” “arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados”.
Leia, a seguir, e assista, ao final, o que diz Bob Fernandes.
Quando alguém  que disputa ou já está em cargo público e alardeia não fazer política, não ser político, é bom saber: está mentindo. E está fazendo política.
Menos a Velhinha de Taubaté, do Veríssimo, todos já sabem quem e o que são Temer e os seus.
O Procurador Janot decidiu fatiar as acusações contra Temer. Para esticar o processo. Ao fazer isso o Procurador está fazendo Política.
Política para desgastar Temer ainda mais. Junto desgasta o Brasil, sua vida econômica, política, e social. Exatamente como fizeram com Dilma por um ano e meio.
Paralisação aquela com custo brutal. Esperava-se que, além dos vermelhos, também os azuis e os amarelos tivessem percebido a dimensão dos custos. E aprendido.
Acusar Temer sem apresentar a já célebre “prova cabal”, tantas vezes ausente, é ato político. Que soa para além da procuração e aquém do achado e do escândalo.
Não só ele, mas exemplo Supremo no Tribunal, Gilmar Mendes faz Política. De manhã, de tarde, e principalmente de noite. Dentro e mais ainda fora do Tribunal.
Em muitos dos seus púlpitos o procurador Dallagnol tem feito Política.
Como fez o juiz Moro ao permitir gravações além do prazo legal, e com quem não era investigado. E com vazamento no mesmo dia.
Assim procuradores e juízes abrem a guarda e espaço. Para que se perceba a Lava Jato, importantíssima, como um tribunal político. E pilotado pelo midiático.
Ex-tesoureiro do PT, Vaccari foi condenado cinco vezes por Moro. Quatro sentenças aguardam a 2ª Instância.
Da 5ª condenação, juízes do Tribunal Federal da 4ª Região absolveram Vaccari. Por falta de provas nas delações.
Os delatores foram Barusco, Youssef, Augusto Mendonça. Eduardo Leite e Paulo Roberto Costa. Pelas delações os cinco foram soltos, ganharam regime aberto.
Pela condenação a 15 anos, Vaccari está há dois e meio na cadeia.
Não sendo tal decisão apenas antivírus para um ponto futuro, restam velhas lições: delação não é prova. E política quem faz é político.

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