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sábado, 10 de agosto de 2013

Presidente do PT chama de ‘trensalão’ denúncias da Siemens contra PSDB (Cássio Bruno)

Atualizado:

Presidente do PT chama de ‘trensalão’ denúncias da Siemens contra PSDB

  • Para Rui Falcão, novas manifestações vão ser realizadas no país a partir do Caso Siemens


CÁSSIO BRUNO (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
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Presidente do PT, Rui Falcão discursa em seminário sobre manifestações de rua no país
Foto: O Globo / Gustavo Miranda
Presidente do PT, Rui Falcão discursa em seminário sobre manifestações de rua no país O Globo / Gustavo Miranda
RIO - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, chamou de “trensalão” as investigações envolvendo denúncias de cartel montado por multinacionais fornecedoras do metrô de São Paulo, que teria participação de políticos do PSDB, um deles, o ex-governador José Serra. Falcão participa, em um hotel em Copacabana, na Zona Sul do Rio, nesta sexta-feira, de um seminário sobre as manifestações que tomaram conta do país em junho.
— Essas manifestações não vão cessar. Já há uma agora em São Paulo, no próximo dia 14, contra o propinoduto ou o trensalão. Chamam de cartel, mas, se tivesse alguns de nossos partidos envolvidos, seria grande corrupção, a maior corrupção da história. E não simplesmente cartel em que a vítima é o estado. É evidente que a vítima é do estado. Mas cada um de nós também. O Estado não é abstrato. Tem governo e responsáveis. Tem, inclusive, a teoria do domínio do fato. Não sabiam, mas deveriam saber porque estão no governo (de São Paulo) desde 1982 — disse Falcão, em seu discurso.
Um dos diretores da Siemens no Brasil, Nelson Branco Marchetti, afirmou que José Serra sugeriu um acordo, em 2008, para que uma disputa empresarial não travasse uma licitação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Em e-mail, o funcionário da multinacional alemã relata uma suposta conversa com Serra, que negou a conversa privada com funcionários da Siemens e listou fatos para questionar as informações, qualificadas por ele como “absurdas”.
Esperado no evento, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à Presidência, não compareceu ao evento, que contou com a participação de partidos da base aliada da presidente Dilma Rousseff, como o PDT e o PCdoB. Campos dedica a agenda desta sexta-feira a uma série de inaugurações em seu estado.

















































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