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sábado, 3 de novembro de 2012

Comissão do novo CPC começa a debater relatório


30/10/2012 09:11

Comissão do novo CPC começa hoje a debater relatório

Arquivo/Brizza Cavalcante
Fabio Trad
Trad: cada reunião abordará uma parte específica da proposta.
comissão especial do novo Código de Processo Civil (CPC - PL 8046/10) começa hoje a discutir orelatório do deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA). Serão realizadas outras cinco reuniões, amanhã e nos dias 1º, 6, 7 e 8 de novembro. A data da votação ainda não foi definida.

Hoje e amanhã a reunião ocorre às 14h30. Na quinta-feira (1º) será às 9h30. Sempre no Plenário 13.
O início da análise do texto estava marcado para a última terça-feira (16), mas a reunião não ocorreu porque os parlamentares pediram mais tempo para estudar o parecer.
De acordo com o presidente do colegiado, deputado Fabio Trad (PMDB-MS), cada reunião vai abordar uma parte específica da proposta. “Vamos fazer o debate por partes, primeiro os princípios gerais, depois o processo de conhecimento, e assim por diante”, esclareceu.
O cronograma também levou em consideração a possibilidade de o atual relator perder o mandato no dia 9 de novembro. Barradas Carneiro é suplente e perderá a vaga com o retorno do titular. Se isso ocorrer, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) reassumirá a relatoria do projeto. Na opinião do presidente da comissão, não haverá ruptura: “O Paulo Teixeira já se comprometeu em preservar o relatório”.
Alterações
O projeto do novo CPC foi criado por uma comissão de juristas e aprovado pelo Senado em 2010. Na Câmara, o texto sofreu várias alterações defendidas pelos cinco relatores parciais e por Barradas Carneiro.
Na parte geral, foi incluída a normatização do processo eletrônico. No processo de conhecimento, houve mudanças na produção de provas. Em relação à execução, o texto passou a permitir a penhora de parte dos salários para quitar dívidas e a inscrição dos devedores em cadastros de proteção ao crédito. Alguns procedimentos especiais extintos pelo texto do Senado foram recuperados pela Câmara, que também criou um rito específico para as ações de família. Quanto aos recursos, o procedimento para apelar da sentença sofreu alterações, com o objetivo de agilizar o processo.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Marcelo Oliveira

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