Suprema Corte dos EUA mantém lei da saúde de Obama
15:17, 28/06/2012 Redação ÉpocaMundo Tags: Barack Obama, Eleições dos EUA, EUA, Mitt Romney, Suprema Corte, The New York Times

Foto: Manifestantes favoráveis à reforma da saúde comemoram a decisão da Suprema Corte. David Goldman/AP
A Suprema Corte dos EUA declarou nesta quinta-feira (28) que os elementos centrais da proposta de reforma da saúde elaboradas pelo presidente Barack Obama são constitucionais. Em uma votação apertada, por 5 votos a 4, os ministros do Supremo decidiram que o governo americano pode obrigar seus cidadãos a contratarem um seguro médico.
A reforma, uma das principais bandeiras de Obama, foi aprovada pelo Congresso no ínicio de 2010 e enfrentou forte oposição de Republicanos. A ação na Suprema Corte contra a reforma foi apresentada por nada menos que 26 governadores de Estados americanos, além de uma federação de empresas e duas pessoas físicas. Segundo os opositores, o plano cria uma multa para quem não quer ter plano de saúde, o que seria uma intervenção excessiva do Estado na vida do cidadão e na economia.
A Casa Branca defende a reforma argumentando que os gastos públicos com quem não tem plano de saúde oneram em demasia o governo, e que a reforma garante à população serviços de saúde e prevenção sem a necessidade de pagar valores exorbitantes aos planos de saúde.
A decisão, tomada às vésperas da eleição presidencial, repercurtiu entre Democratas e Republicanos. Segundo o jornal The New York Times, o julgamento foi uma vitória para Barack Obama, que tenta a reeleição. Republicanos criticaram.
O presidente Obama falou, da Casa Branca, sobre a decisão. “A decisão de hoje foi uma vitória para todas as pessoas deste país que passam a ter mais garantias para a saúde com essa lei”. Republicanos criticaram novamente a medida. “A reforma da saúde era uma política ruim ontem, e continua sendo ruim hoje”, disse Mitt Romney, pré-candidato Republicano. |
Bruno Calixto
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