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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

CNJ em crise. Relator Min. M. Aurélio em decisão de retratação no Agravo admite OAB como "Amicus Curiae"...

OAB será amicus curiae em ação no Supremo sobre poderes do CNJ 

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Brasília, 12/10/2011 - O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, voltou atrás e decidiu permitir a participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) como amicus curiae no julgamento sobre as atribuições correicionais do Conselho Nacional de Justiça. Relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade que questiona o julgamento de magistrados pelo CNJ, o ministro havia negado a participação da OAB como interessada para não "tumultuar" o processo. Marco Aurélio só voltou atrás na terceira tentativa da Ordem. Decidiu que a entidade é uma autarquia que tem seu papel dentro da sociedade e não poderia ficar de fora do caso. "Reconsiderei. Somente os que já morreram não evoluem. Não sou um juiz turrão", diz.
A OAB pedia para entrar como "amiga da corte" no processo por acreditar que a defesa da Constituição é uma de suas atribuições constitucionais, e que, ao falar no Plenário, poderia "agregar mais valor à discussão". Na última sexta-feira (7), no entanto, o ministro Marco Aurélio decidiu que o tema está relacionado à magistratura nacional e não havia premissa para a participação da OAB no caso. Afirmou ainda que a Ordem poderia "acabar tumultuando a tramitação".
O presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante, entrou com Agravo de Instrumento no Supremo para que seu pedido fosse reapreciado. Lembrou que a OAB também faz parte da composição do CNJ, que não é uma entidade ligada à magistratura, e sim à Justiça, da qual os advogados também fazem parte. 

(A matéria é de autoria do repórter Pedro Canário da revista Consultor Jurídico).


Disponível no Portal OAB: (http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=22852). Acesso em: 12/out/2011.

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