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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Lei Maria da Penha e sua aplicação no Judiciário Catarinense...

31/03/2009 14:44
Violência contra a mulher em SC cresce 136% em 18 meses 1

O número de ações que tramitam nas 111 comarcas de Santa Catarina envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher cresceu 136% nos últimos 18 meses.

Em agosto de 2007, no primeiro aniversário da Lei Maria da Penha, eram 4,7 mil ações em curso.

Hoje, um ano e meio depois, são 11,1 mil processos em andamento.


O Judiciário catarinense foi pioneiro no país ao implantar os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nas Comarcas de Florianópolis, Chapecó e Tubarão.

Nestas unidades, os magistrados têm a incumbência de dar prioridade aos casos relacionadas à agressão doméstica (violência física, moral, psicológica, patrimonial, sexual etc.) contra as mulheres.


Responsável pelo Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher da Comarca da Capital, o juiz Leopoldo Brüggemann, titular da 3ª Vara Criminal, responde por cerca de 1,1 mil ações desta natureza.


Já no oeste catarinense, o juiz substituto Roque Lopedote coordena a unidade da Comarca de Chapecó, que possui 315 ações.


Em Tubarão, o juizado funciona na Casa da Cidadania, junto ao escritório modelo da Universidade do Sul do Estado (Unisul), onde acadêmicos do curso de Direito atuam como conciliadores.

O juiz substituto Lírio Hoffmann Júnior, cooperador da unidade, atualmente tem 378 ações sob sua responsabilidade.


Ações relativas a Lei Maria da Penha também tramitam nas demais comarcas catarinenses, ainda que nestas unidades não existam juizados específicos.


Do Portal do TJSC (http://tjsc5.tj.sc.gov.br/noticias/noticias?tipo=2&cd=18461). Acesso em: 02.abr.2009.

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