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quarta-feira, 25 de maio de 2016

"Golpe" no Brasil. "Impeachment simulado". Serra ordena diplomatas no exterior a combater propagação da ideia de que houve golpe (Sputnik News Brasil)

Postagem 25/mai/2016...

José Serra, chanceler do governo provisório Temer

Serra ordena diplomatas no exterior a combater propagação da ideia de que houve golpe

© AFP 2016/ EVARISTO SA
BRASIL



Diplomatas do Brasil em todo o mundo receberam ontem (24) uma notificação do Itamaraty assinada pelo gabinete do chanceler interino José Serra (PSDB) com a ordem de combater “ativamente” a propagação no exterior da ideia de que o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff tenha sido um golpe.

Segundo relata o G1, a circular começa dizendo que “órgãos de imprensa, acadêmicos e membros da sociedade civil, mas também dirigentes de organismos internacionais e representantes de governos, têm-se manifestado, frequentemente de forma imprópria e mal informada, a respeito de questões da conjuntura política interna brasileira, em especial do processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff, ora em curso.”
Além disso, o documento afirma que “o devido processo legal está sendo observado com todo o rigor, como deve ser, sob a supervisão atenta do Supremo Tribunal Federal [STF], instância judiciária máxima do País e guardião da Constituição da República.”
No áudio da conversa entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o exonerado ministro interino do Planejamento Romero Jucá (PMDB), gravada antes da votação do impeachment na Câmara e divulgada na última segunda (23) pela Folha, o peemedebista diz explicitamente que era preciso afastar a presidenta Dilma para barrar as investigações da Lava-Jato. O “pacto” para instalar Michel Temer (PMDB) na presidência, segundo ele, envolve ministros do STF.
Na gravação da conversa de Machado com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), divulgada hoje (24) pela Folha, Renan afirma que “está todo mundo com medo”, particularmente o senador tucano Aécio Neves. O ex-presidente da Transpetro afirma, por sua vez, que foi do PSDB por 10 anos e que, se as investigações prosseguirem, “não sobra ninguém”. 
Serra é do PSDB.  

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